Pepita de ouro

pedaço de ouro exposto em museu
Pepitas são fragmentos de ouro de uma jazida original. Eles muitas vezes mostram sinais de polimento abrasivo por uma ação corrente da água (quando são encontradas em rios), e às vezes ainda podem conter inclusões de quartzo ou de outra jazida.

Antigamente era muito mais fácil a localização e extração de pepitas de ouro, feita manualmente através da garimpagem. Hoje em dia, com a mineração mecanizada, feita com uso de máquinas, é mais difícil visualizar as pepitas porque seu tamanho geralmente é pequeno e o operário normalmente não entra em contato direto com o minério que é extraído.

Sua pureza geralmente vai de 20 a 22 quilates (83% a 92%). A pureza pode ser avaliada pela cor da pepita, o mais rico e mais profundo amarelo-laranja tem o mais elevado teor de ouro. As impurezas comuns nestes casos são prata e cobre.

Alguns estudos indicam que o metabolismo da bactéria Ralstonia metallidurans leva à formação de pepitas de ouro. A bactéria age no nível microscópico, drenando os metais pesados em sua forma dissolvida e convertendo-os em sólidos menos tóxicos. Porém muitos cientistas questionaram o possível papel microbial na formação do ouro.

O uso do ouro é muito comum desde a antiguidade, sendo utilizado em ligas destinadas a próteses dentárias (coroas e dentes), equipamento químico, fotografia, etc.

Texto escrito por Victória Kopp.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-nd 2.0), via Kevin H..

3 comentários

  1. lucboko 05/10/2013
  2. mário 29/03/2016
  3. Aline Rodrigues Felix 04/04/2017

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